segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cuidadando da alimentação das crianças


Adaptar prato predileto da criança ajuda a garantir o sucesso da dieta



O lanche do Mc Donald's pode virar um hambúrguer feito em casa acompanhado de creme de milho, suflê de legumes, purê de batata ou batata no forno

O lanche do Mc Donald's pode virar um hambúrguer feito em casa acompanhado de creme de milho, suflê de legumes, purê de batata ou batata no forno


Tratar o excesso de peso em crianças e adolescentes é um desafio para os especialistas. A alimentação não pode ser pobre em calorias, já que elas estão em fase de crescimento. Além disso, é preciso levar em conta que esse público quase sempre é avesso a vegetais, o que torna tudo mais difícil.

“Perguntar o que a criança gosta de comer e mudar a forma de fazer o prato preferido funciona na maioria das vezes", ensina a endocrinologista Daniela Telo, especializada em obesidade pelo Hospital das Clínicas de São Paulo. Um exemplo da médica é o tradicional fast-food, que pode ser adaptado. "Lanche do Mc Donald’s vira hambúrguer feito em casa acompanhado de creme de milho, suflê de legumes, purê de batata ou batata no forno”, exemplifica Telo.

A especialista diz que a alimentação deve ser fracionada ao longo do dia: é preciso comer a cada 3 ou 4 horas, um total de 5 a 6 refeições por dia. As refeições devem levar em consideração todos os grupos alimentares: reguladores (frutas e hortaliças), construtores (proteinas) e energéticos (carboidratos e gorduras).

Também é essencial variar o cardápio e nunca desistir de oferecer legumes, verduras e frutas. “Ter uma pessoa que coma estes alimentos sentada à mesa com a criança também pode ser eficaz. “A criança imita hábitos”, diz Telo.



Bom exemplo

A dentista Rúbia Garcia Lopes viveu a dificuldade de convencer o filho, Pedro, de 11 anos, a fazer uma dieta. Mas conseguiu: ele perdeu os 4 quilos que precisava com a ajuda de uma profissional. “Percebi que ele estava acima do peso, mesmo fazendo exercícios físicos”, afirma. O problema, relata, era a quantidade de comida que o filho consumia nas refeições, já que a família não mantém doces ou salgadinhos à vontade. “Tivemos que fazê-lo entender que podia comer menos, em mais vezes”.

A endocrinologista explicou para Pedro que a quantidade de gordura no corpo poderia atrapalhar o desenvolvimento e o crescimento. A mãe conta que o filho começou a se conscientizar da importância da dieta e se controlar.

No início, a mãe fazia seu prato, até que ele se acostumou a colocar menos comida no prato. “O que fica à vontade na mesa é salada”, conta. As compras de casa também mudaram e os doces são liberados apenas nos fins de semana.


Ajuda especializada

Outro fator importante para o sucesso foi a comunicação direta de Pedro com a médica. “Ele mandava e-mails para ela falando das dificuldades, dizendo que não gostava de algum alimento da dieta e perguntando se poderia trocar”.

Para a mãe, é muito importante a família contar com um profissional de confiança. “Toda mãe fica receosa em saber se está fazendo o certo, ainda mais se a criança termina de comer e diz que ainda está com fome. Ou diz que está com fome uma hora depois de ter almoçado. Neste momento, ofereço mais salada ou uma cenoura. Se ele fala não, é porque não é fome”.

Pedro conseguiu perder os quilos que precisava no ano passado, mas, nas férias, deixou a dieta de lado e voltou a engordar. “Voltamos à médica e ele já sabe que terá que fazer tudo de novo”. O garoto já pratica atividade física duas vezes por semana e agora vai iniciar exercícios cardiorrespiratórios com um amigo, sob orientação de um personal. “Eles vão ao parque do Ibirapuera para andar de skate, correr ou jogar bola”. Além disso, ele se desloca de bicicleta ou de skate para a escola e para outras atividades, como inglês.


Fonte: UOL Crianças * Para os Pais

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Como o bebê aprende


A fase de 0 a 4 anos é quando teremos o nosso maior desenvolvimento emocional, neurológico e motor. Os pais podem ajudar nesse desenvolvimento estimulando o bebê com algumas brincadeiras. E necessário que se evite as brincadeiras muito violentas ou com atitudes muito agressivas. Os pais podem conversar com as crianças. Elas já entendem tudo o que é falado com elas. Não poderão responder verbalmente. Mas com certeza poderão demonstrar as reações através de risos, balanço com a cabeça ou gestos de contentamento ou não. A criança entende o que está sendo falado através do tom de voz e da linguagem corporal.

O ambiente da casa deve ser seguro para a criança. Alguns materiais não devem estar ao alcance das crianças como: materiais de limpeza, remédios, materiais quebráveis. Assim você estará evitando que o seu filho se machuque ou corra algum risco.

Os móveis podem continuar na casa. No começo, principalmente quando o seu filho está começando a andar é necessária uma supervisão maior de um adulto para que ele possa aprender como usar os móveis.

Crie uma rotina para o seu filho desde muito cedo. Essa rotina vai dar ao bebê uma tranqüilidade o deixará menos ansioso. O bebê que tem uma rotina sabe o que virá depois de acordar, tomar banho ou trocar.

Brincar, dançar, cantar, contar historias ajudam no desenvolvimento do seu filho. Quanto aos brinquedos até os 3 anos escolha brinquedos que não tenham peças muito pequenas, que não sejam fáceis de engolir. Em qualquer idade evite dar ao seu filho brinquedos que imitem armas ou monstros muito agressivos.

Para tirar algumas dúvidas os pais podem procurar um profissional que os ajude com as brincadeiras, histórias e músicas para cada idade. Existem alguns grupos que se reúnem uma vez por semana para atividades específicas para cada idade. Sempre com a orientação de um profissional os pais e as crianças terão um espaço para se divertir ao mesmo tempo aprendem como brincar.

Essa é a função de alguns profissionais: orientar os pais para que os filhos possam atingir todo o seu potencial com segurança e para o relacionamento de pais e filhos possa ser estreitado.


Fonte: Filhos&Cia